quarta-feira, junho 27, 2007

Ode ao burgês.

Manifesto aqui, meu repúdio ao programa 50 em 1; creio que o título é assim ou próximo disso. Alguém sabe quem é Álvaro Garnero? O que ele faz, administra o quê? Qual o parentesco com Mário Garnero, lembram deste nome, pois não? Pois é, o tal Garnero, sarado, bronzeado, com um olhar para o nada... passeando em NY, mostrando grandes experiências que podem ser vividas naquela cidade. A saber: a melhor loja de queijos, o melhor cachorro-quente, um passeio no Hudson(que já foi feito pela Daryl Hanna:alguém lembra dela, desde que foi escorraçada pela Jackie O.?) Continuando: andar de bicicleta, hospedar-se no hotel de um indiano próspero e que é amigo da família Garnero "são quase irmãos". A cada experiência, o apresentador olha para a câmera e diz:" ... mas essa ainda não é a minha NY", ou seja continua procurando com olhar "nonada" a NY "dele". Santa NY do Garnero! Depois irá para outros lugares e o nosso cientista continuará com suas experiências, tipo beber um determindo vinho dentro de uma caverna. Realmente é de grande importância essa mobilização daquele que tem um olhar longínquo, a testa franzida (de grande seriedade) e o lábio inferior um tanto indeciso. Ode ao burguês!

quarta-feira, maio 23, 2007

Tô aqui!!!

Provada a minha existência, o que se dá não somente pelo fato de estar a digitar minhas bobageiras, mas também através de torpedos recebidos do Velho Mundo e mais dois enviados a outro Continente, informo que estou de volta! Tô aqui. É verdade.

quarta-feira, março 07, 2007

Tomando chá e atualizando os e-mails

Ai que estive a olhar tantos assuntos; será que consegui registrar tudo? Bom o olhar, é porque ficou em uma primeira leitura, aquela das impressões. Uma certa biografia de Affonso Romano e lá vem CEF, IPTU (trocados) e no débito automático (como esses termos trafegam em nossas vidas "facim, facim",né?). Então veio a tpm das meninas, os encostos (eram uns dois, pelo menos). Ouvimos as vozes d'África a fumegar, mas com o cuidado não o fazer com os vizinhos, pois respeito é bom... e gostamos! Agora vocês hão de concordar que as chuvas incessantes, os mosquistos, a malária (de repetição) e, pasmem; febre tifóide! Essencial amicíssima, tifóide mesmo. Repelente neles, água clorada (isso funciona?). Gostaria de ser informada de todos os desdobramentos desses intensos e diferentes acontecimentos. Para terminar, envio meus cumprimentos efusivos àquela panela de pressão, tão bem manuseada que resultou em um caldinho da silva (fumegante, o que acha disso essentia, é próprio o comentário?); melhor caldinho contundente! Daqui, proponho compartilharmos desse sabor. Beijos a todos Elda

domingo, dezembro 03, 2006

sintaxelógica@gramáticapsicológica.vocabulárioadequado/inusitadascombinações.fim

Pedindo desculpas, por quê?
Sabe que nem precisa de muita explicação, que vou entendendo as coisas, me inteirando.
Quantas palavras, imaginar que aleatórias, que o pensamento tá mais rápido que mãos... E tudo tão...
Essencial para o mundo; não acho que seja verdade. Tô aqui trocando a pele, mudando, tentando me adaptar, aceitar modificações... Saudade ali... colada, puta que quer me fuder rápido, nem procura saber quem sou...podia pelo menos ser mais fingida!
Quero voltar também, aliás, eis-me.
Voar com as asas cortadas, como você deixou? Acho que não queria e por isso está tentando. Tem mais, elas, as asas, estão contigo e você nem percebe.
Não concordo com uma coisa: trocar a liberdade pela segurança.
Antes de ir vou te contar um segredo; o ninho andadava comigo. Só preciso reencontrá-lo.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Eu adoro essa foto

Preciso explicar? Os sorrisos, a cumplicidade, desentendimentos , reconciliação... e amizade prosseguindo. Vieram os filhos; a primeira fui eu. A Eliana ( diz que é loura, que seja) ficou com inveja e teve dois, primeiro o Caio, que nasceu no dia do meu aniversário (só pra mãe não ir à festança) e depois a Júlia (registro aqui que a menina é o oposto da mãe; vocês sabem do que estou falando).
A Mônica... toda esparramada no colo das amigas e da prima (a Eliana), pois é a Mônica é mãe do Gabriel e finalmente, a Edna que no mesmo ano (2001) teve o Pedro... o meu sobrinho lindo, inteligente, fofo. Depois farei um post somente das crianças.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Deste Modo ou Daquele Modo - O Desassossego do Livro

Coisa mais inquietante o Pessoa. Há muito que o sinto assim e a mim também... o horizonte de montes baixos, distância para andar e ir buscar a luz do Sol. Adaptar a palavra ao pensamento.
Alberto Fernando Caeiro Pessoa, amoroso pastor.
XLVI - Deste Modo ou Daquele Modo Deste modo ou daquele modo.
Conforme calha ou não calha.
Podendo às vezes dizer o que penso,
E outras vezes dizendo-o mal e com misturas,
Vou escrevendo os meus versos sem querer,
Como se escrever não fosse uma cousa feita de gestos,
Como se escrever fosse uma cousa que me acontecesse
Como dar-me o sol de fora.
Procuro dizer o que sinto
Sem pensar em que o sinto.
Procuro encostar as palavras à idéia
E não precisar dum corredor
Do pensamento para as palavras
Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir.
O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado
Porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar.
Procuro despir-me do que aprendi,
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro,
Mas um animal humano que a Natureza produziu.
E assim escrevo, querendo sentir a Natureza, nem sequer como um homem,
Mas como quem sente a Natureza, e mais nada.
E assim escrevo, ora bem ora mal,
Ora acertando com o que quero dizer ora errando,
Caindo aqui, levantando-me acolá,
Mas indo sempre no meu caminho como um cego teimoso.
Ainda assim, sou alguém.
Sou o Descobridor da Natureza.
Sou o Argonauta das sensações verdadeiras.
Trago ao Universo um novo Universo
Porque trago ao Universo ele-próprio.
Isto sinto e isto escrevo
Perfeitamente sabedor e sem que não veja
Que são cinco horas do amanhecer
E que o sol, que ainda não mostrou a cabeça
Por cima do muro do horizonte,
Ainda assim já se lhe vêem as pontas dos dedos
Agarrando o cimo do muro
Do horizonte cheio de montes baixos.

quinta-feira, setembro 28, 2006

E-MAIL - SUBJECT: DIVERSOS - C/C: eu@teresina.com.pi

Amoreeeeee,
Demorei a responder, pois são tantos os assuntos que fico , como se dizia, na minha não tão longínqua juventude, zureta. Nem sei a origem ou significado real da palavra, depois posso ir aos compêndios e até explico.
Então, ele pode ser vários ou vário? Achei muito interessante essa observação; realmente somos uma junção daquilo que vivemos, aprendemos; enfim nossa história! Você sabe como gosto de uma exclamação, não é? Ah, e de interrogações.
Estive pensando como gosto desta foto e olha que sacada foda: não tenho câmera, então envio e-mails com fotos. Acho que você também não tem.
Agora estou com um microfone que quebrou, mas funciona. Nem fui trocar, pois não valia o preço.
Falando rapidamente sobre a minha foto, eu a chamo de "produtora", não sei se é crítica ou elogio, mas pelo menos por aqui, tem um povo que faz tipo com esse modelito de óculos... geralmente produtores, gestores, intelectuais.... Deus, sempre tem alguém com um desses.
Imagine que minha irmã comprou um para mim, não sei como dizer a verdade para ela (minha verdade, é claro). Tenho a impressão que irei guardá-lo por consideração; sou muito sentimental e dou muito valor a certas coisas.
Outro assunto, não respondi aqueles questionamentos sobre teoria ou signos do Teatro.
Vosuncê, há de me perdoar. Não sei se foi uma falha ou incapacidade mesmo. Podemos considerar o assunto pendente?
Diversos: espero que no próximo ano consiga ir para aquela que já foi pós e no futuro será pós-pós (para você, quem sabe... pois pois) . Não aceitarei mais aquela conversinha de que não há quorum. Não, não e ponto final!
E o livro chato, tens prosseguido com a lecture?
Dispois, a sinhá pode explicar aquela história que está lá... naquele que tem o título "don't make me mad"?
Pecebeu o trocadilho de pós/pós com pois/pois? Estou a me escangalhar de tanto rir, rachando o bico.
Momento de seriedade: ELEIÇÕES!!! Socoroooooo. O que nos aguarda? Estarei votando de acordo com minhas convicções, minhas verdades... e de que adianta? Quem estará lá não serei eu. Crês que poderia corromper-me(isso é coisa de disquete, disco rígido - pô mó rigidez!) caso chegasse ao poder?
A estafa, é noite, a coruja em ronda e a cotovia, ai e... ué? Este foi um momento tentativa shakesperiana-trovadoresca.
Atualidade: mó sacanagem a publicação de merda, talvez seja melhor dizer a não-publicação.
Estafa , tô cansada mesmo.
Em breve retornarei. Até lá. Adeus. Até logo. Tchau.
Inté.
Adoro esse tal de "inté".
Agora é real, despeço-me muy respeitosamente dizendo-lhe ainda que, é isso aí e ponto final!
E.